sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Em prol do Meio Ambiente

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

Diariamente, as práticas humanas geram algum tipo de impacto no meio ambiente, em maiores ou menores proporções.

Conheça o exemplo de duas donas-de-casa que com pequenas atitudes já geraram grandes mudanças no espaço onde vivem.





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Anne Rodriguez
Estudante do 4º ano de Jornalismo - FATEA - Lorena/SP
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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ufa! Dever cumprido

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

A noite do último dia 27 de novembro permanecerá por muito tempo na minha memória. O dia mais esperado do ano chegou e consegui realizar o que me propus a fazer há um ano, quando decidi abordar o jornalismo ambiental no meu trabalho de conclusão de curso.

Quanta emoção! A sensação de chegar ao fim de mais uma etapa da minha vida não poderia ser diferente... Há um ano eu dei início a proposta de abordar o jornalismo ambiental, quando ainda nem sabia direito do que se tratava realmente e não tinha noção do quão importante é essa especialização do jornalismo.

Se eu já tinha uma queda pelo tema Meio Ambiente, hoje eu sou totalmente apaixonada por ele. E quero dedicar a minha profissão na realização de trabalhos que tenham o Meio Ambiente como foco principal. Essa é a minha área: jornalismo ambiental.

As considerações da minha banca examinadora, composta por professoras e mestres competentes do jornalismo (Bianca Freitas, Eliane Freire e Fafate Costa), foram essenciais para fortalecer a minha vontade em me aprofundar nesse tema. Fiquei extremamente satisfeita com as sugestões e os elogios da banca. Estou indo pelo caminho certo...

Durante a apresentação


Que dia especial! Realizei mais um sonho, cumpri mais uma etapa da minha vida. A noite do dia 27 de novembro de 2007 permanecerá por muito tempo ainda na minha memória e no meu coração. Quanta emoção poder realizar um trabalho que me trouxe inúmeras descobertas e gratificações!

O jornalismo ambiental é realmente apaixonante...

Ao final da apresentação, só agradecimentos

Agradeço a todos àqueles que contribuíram com o meu trabalho de diversas formas. Estou muito feliz em concluir o curso de jornalismo com o conceito "A" e com a melhor sensação de dever cumprido.


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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Lei da ação e reação

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

O descarte indevido do óleo de cozinha no meio ambiente contribui para a formação das enchentes, poluição das águas e efeito estufa.



Uma vez por semana, na casa da dona Maria José Pinto Rodrigues, em Lorena, filhos, noras, genros e netos se reúnem para o típico almoço de domingo. A dona-de-casa consome, em média, cerca de ½ litro de óleo de cozinha para preparar o tradicional almoço em família. Após o uso, se esse óleo comestível for jogado no ralo da pia ou despejado na terra do jardim, dona Maria estará contribuindo com as causas da poluição da água potável e com o efeito estufa.

O descarte indevido do óleo de cozinha é uma atitude que contribui para tornarem concretas as previsões da Organização das Nações Unidas sobre as conseqüências da ação do homem no meio ambiente, divulgadas amplamente no início do ano. Entre as previsões relatadas pelo
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à ONU, está a constatação de que, em 20 anos, cerca de 60% da população mundial não terá acesso à água potável.

Um litro de óleo de cozinha contamina cerca de um milhão de litros de água, divulgou o Comitê das Águas de Lorena. Pelo ralo da pia, o óleo que não fica retido no encanamento chega à Estação de Tratamento de Esgotos, contamina a água e atrapalha o processo de tratamento das Companhias de Saneamento Básico. Na terra, o óleo de cozinha deixa o solo impermeabilizado, a água da chuva não escoa e ocorrem as enchentes.

Mas, na casa da dona Maria, o óleo de cozinha usado volta para a panela para ser transformado em sabão. Mesmo sem saber, há mais de dez anos a dona-de-casa ajuda a evitar o descarte indevido do produto no meio ambiente. “No começo eu fazia o sabão por economia. Quando descobri que também posso ajudar o meio ambiente com essa atitude, ficou ainda melhor produzir o sabão reciclado. A gente faz economia e ajuda a natureza”, alegra-se.


A iniciativa da dona-de-casa contribui para a diminuição dos gases causadores do efeito estufa. O professor de Química Ambiental da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), Francisco Chaves, explica que o óleo de cozinha gera a emissão do gás metano durante a sua decomposição. “Esse gás contribui oito vezes mais para o efeito estufa do que o dióxido de carbono (CO2)”, enfatiza.


O descarte do óleo comestível ganhou a atenção do Comitê das Águas de Lorena. Em março deste ano, o órgão lançou o
Programa de Coleta do Óleo de Cozinha Usado, na cidade. “As pessoas podem separar o óleo em garrafas
pet e o único trabalho será levar esse material no posto de coleta mais próximo de sua casa”, argumenta o presidente do Comitê das Águas, Celso Giampá. (veja abaixo os locais de coleta do óleo de cozinha usado).




Uma parte do produto arrecadado pelo Comitê das Águas é reservada à Associação dos Moradores do bairro Novo Horizonte para a produção do sabão. O restante do óleo comestível usado está sendo armazenado e, no futuro, será destinado à produção de ração animal e biodiesel. “O bom seria se todos tivessem o mesmo ideal para melhorar o futuro do planeta. Eu busco fazer a minha parte. São pequenas ações, mas se cada um fizer alguma coisa, será mais fácil ajudar o planeta”, conclui dona Maria.


Alguns postos de coleta do óleo de cozinha usado em Lorena

ACIAL (Associação Comercial e Industrial de Lorena)

AEAL (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Lorena)

Semear (Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Social)

Secretaria da Educação

Distribuidora de Água Obelix


As imagens foram retiradas dos sites:
Imagem 1: lacosazuis.blogs.sapo.pt/arquivo/bolo06.jpg
Imagem 2:
www.esec-qta-marques.rcts.pt/Projectos/oleo2.gif
Imagem 3:www.conpet.gov.br/.../sabao_dica.jpg

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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eis a minha monografia


Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP
DEDICATÓRIA
Aos meus pais,
responsáveis majoritários por esta conquista.
À vocês, Dônio e Cida, eu ofereço o resultado de mais um desafio,
mais uma etapa vencida, mais um sonho conquistado na minha vida.

Obrigada pelo esforço de vocês em tornar este momento
possível e real.



RESUMO
A proposta desta pesquisa é promover uma análise da cobertura que a imprensa regional tem dispensado aos assuntos relacionados ao Meio Ambiente no Vale do Paraíba, tendo como base que o papel do jornalismo ambiental se faz essencial e estratégico no contexto atual. Sendo assim, o estudo procura identificar no jornal ValeParaibano a forma como as informações ambientais estão sendo transmitidas, se as matérias promovem o debate e a reflexão sobre as questões ambientais da região e se o jornal e os jornalistas estão preparados para abordar o Meio Ambiente com toda a sua complexidade. Com este fim, utiliza-se como metodologia a Análise de Conteúdo sistematizada por Bardin (1972), dividida previamente em categorias definidas a partir das matérias publicadas no jornal ValeParaibano, o veículo impresso de maior tiragem no Vale do Paraíba. As edições selecionadas para o estudo correspondem ao período de 5 de junho a 5 de setembro de 2007, referentes aos textos jornalísticos publicados diariamente no trimestre posterior ao Dia Mundial do Meio Ambiente.


Obrigada a todos que contribuíram de alguma forma para que esse sonho se tornasse real. Estou muito feliz, orgulhosa e satisfeita com a pesquisa realizada. Foi muito bom passar por esse processo, por esse ritual de passagem. Na próxima terça-feira, eu pego a versão "top" da monografia na gráfica e aí é só esperar a data da banca final.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Muito além da fauna e da flora

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

Uma parte dos brasileiros, quando pensa em meio ambiente, considera-o sinônimo de fauna e de flora, e ignora completamente qualquer coisa que se relacione aos seres humanos.


Em 2001, uma pesquisa intitulada O que o brasileiro pensa da ecologia revelou que 30% da população considera que homens e mulheres não fazem parte do meio ambiente.


A questão ambiental tem conquistado cada vez mais espaço nas discussões governamentais, empresariais e da sociedade civil em todo o mundo. O que sugere, mais do que nunca, a percepção de que o meio ambiente não se encontra apenas no ambiente rural, mas é o meio onde há qualquer manifestação de vida.


A limitada percepção do meio ambiente contribui para o distanciamento entre a consciência e a ação. Isso justifica, por exemplo, a existência de pessoas que dizem apoiar a reciclagem do lixo, mas mantêm o hábito de jogar tudo o que podem nas vias públicas.


O debate ambiental não deve se limitar apenas à discussão sobre o futuro das florestas e à iminência da extinção de algumas espécies de animais. É preciso incluir com urgência no discurso ambiental temas como saneamento básico, planejamento urbano, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia.


Os assuntos estão ligados, direta ou indiretamente, com as questões de economia, cultura, educação e hábitos de consumo da sociedade. É uma imprudência ignorar qualquer um desses e demais aspectos ao propor a discussão sobre a crise ambiental atual que afeta o planeta.


A mobilização em prol do meio ambiente começa a partir da mudança de atitudes individuais diárias, de iniciativas coletivas permanentes, de participação política e social atuantes e, principalmente, da imagem que o homem faz do meio em que vive.



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Eu ganhei um espaço na revista OI (Orgão Informativo) de Lorena para publicar um artigo sobre o tema Meio Ambiente todo mês. Este foi o meu primeiro texto, que irá sair na edição de outubro.

Em primeira mão pra vocês!

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quinta-feira, 14 de junho de 2007

O Mundo de Valentina

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

A nova série de reportagens do Fantástico, ‘O Mundo de Valentina’, promove de forma criativa a reflexão sobre o futuro do Planeta. No primeiro episódio, exibido no domingo passado (10/06), o casal Gabriel Moojen e Francielle Zanon questionou as principais mudanças ambientais que irão ocorrer nos próximos 30 anos.



Valentina é um bebê que irá nascer daqui a um mês. Os pais dela, Gabriel Moojen e Francielle Zanon, deram início, no último dia 10/06, a uma série de reportagens no Fantástico sobre o mundo que Valentina encontrará quando tiver a idade do pai, 36 anos.

O quadro, além de criativo, está promovendo reflexões sobre a problemática ambiental a médio e longo prazo, ao imaginar a possível realidade do planeta Terra em 2043. O que se torna essencial existir, em um meio jornalístico que foca, principalmente, o factual.


E em se tratando de meio ambiente, as maiores mudanças vão ocorrer a médio e longo prazo. “Numa sociedade cada vez mais imediatista, o que vai acontecer daqui décadas tem cada vez menos importância. Algumas questões, como a escassez crescente da água, tornam-se menos interessantes se comparadas com outros assuntos que têm o apelo do factual”. (TRIGUEIRO, 2005).


Vale a pena acompanhar essa série de reportagens, e se perguntar também: qual é o mundo que iremos deixar para os nossos filhos? Para quem perdeu o episódio, ou queira ver novamente, assista-o agora:



No entanto, senti falta de um aprofundamento maior pela equipe de jornalismo do Fantástico, que pode (e deve) apresentar o quê nós podemos fazer hoje para que o mundo de Valentina (e de outros milhares de bebês) não seja idêntico às previsões ambientais de agora.


Não poderia deixar de ressaltar o papel do jornalismo nesse contexto ambiental do mundo atual. Nós, profissionais de comunicação, podemos promover mudanças de hábitos e atitudes ao apresentar iniciativas que estão dando certo, por exemplo. “Comunicar para mobilizar”: é uma fórmula que eu acredito.


O jornalista não exerce a função de registrar a história, apenas. É capaz, e tem o dever, de promover mudanças no presente para uma sociedade ainda melhor no futuro.


E você, o que acha?

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quarta-feira, 30 de maio de 2007

As responsabilidades do Jornalismo Ambiental

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

Foram dois fins de semana em São Paulo, em contato com vários jornalistas, estudantes e profissionais ligados ao Meio Ambiente. Aprendi muito, e pude ampliar ainda mais a minha incipiente consciência ambiental e a minha vontade de ser uma jornalista especializada nesse filão.


O que mais me chamou a atenção no curso de Jornalismo Ambiental da Escola de Comunicação do Comunique-se, do qual participei nesse fim de semana (26 e 27/05), em São Paulo, foi o grau de responsabilidade que o jornalista especializado em meio ambiente deve ter.

É óbvio que todas as outras especializações do jornalismo também devem se pautar na ética e na responsabilidade ao divulgarem as informações. Porém, no caso do jornalismo ambiental, se o repórter não tem certeza do que está falando ele pode causar pânico na sociedade.

“A responsabilidade é imprescindível”, frizou constantemente a jornalista Neuza Serra, ministrante do curso. Neuza destacou também a necessidade do jornalista conhecer as leis ambientais do país, assim como os projetos, conselhos e órgãos de meio ambiente nacionais. O jornalista ambiental tem o dever de conhecer as limitações da legislação ambiental ao propor uma pauta. E pra isso precisa manter contato, inclusive, com fontes especializadas.

Mais uma vez vislumbro a importância (para não dizer, urgência!) do jornalismo ambiental no contexto mundial atual, como ‘mediador’ das discussões tão necessárias sobre a problemática ambiental que afeta atualmente toda a Humanidade.

As discussões sobre a produção do etanol no Brasil, por exemplo, inclui aspectos ambientais de extrema importância para a qualidade de vida dos brasileiros. Afinal, por trás da promessa de crescimento econômico advindo do aumento da produção de cana-de-açúcar está a necessidade de mais terras para o plantio dessas canas e, conseqüentemente, surgem questionamentos de como e onde o Governo pretende investir nessa produção de álcool. “O papel da mídia é ficar no pé dessas discussões”, ressalta Neuza.

Ela acredita, no entanto, que dificilmente haverá no mercado editorias específicas em Meio Ambiente. Assim como defende o jornalista André Trigueiro (veja post anterior), “o tema estará em diferentes editorias”, preconiza Neuza. Mas, a jornalista, ao contrário de André, destaca os riscos dessa tendência, alegando que a atitude pode descaracterizar o perfil da editoria de Meio Ambiente, fazendo com que se perca “o enfoque ambiental”.

Nos dois fins de semana em que estive em São Paulo, pude ampliar, um pouco mais, a minha incipiente consciência ambiental. Consciência essa tão necessária para eu promover aos meus leitores a oportunidade deles vislumbrarem também o meio ambiente por um prisma totalmente novo.

Não percam os próximos posts…


Sugestação de leitura desta semana:
[Artigo] O caminho é outro - escrito por Danilo Pretti di Giorgi


A foto dessa publicação foi retirada do site www.portaldailha.com.br.


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quinta-feira, 24 de maio de 2007

As novas pautas da sustentabilidade

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

“Meio Ambiente não é pauta especial, faz parte de todas as pautas”. Com essa frase o presidente do Instituto Envolverde, Adalberto Wodianer Marcondes abriu o 2º Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental, realizado no último dia 19, em São Paulo.


Nem a chuva fina que caía em São Paulo, no último sábado, inibiu a participação de cerca de 200 estudantes, jornalistas e profissionais da área de Meio Ambiente no 2º Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental. O evento, que teve início às 9h30, foi uma oportunidade de discutir, aprender e concluir que o Jornalismo Ambiental não deve, apenas, ser mais uma especialização da profissão.

O jornalista André Trigueiro é um dos que defende a não existência de editorias ambientais. “Se hoje a gente se vê na beira do precipício desse impasse civilizatório, na urgência da mudança, foi porque não aprendeu a enxergar sistemicamente e perceber que todas as editorias devem ser ambientais. Enquanto tivermos Ministro do Meio Ambiente, Secretários do Meio Ambiente e Jornalismo Ambiental, estaremos repetindo o velho paradigma da fragmentação da realidade, das ilhas dos saberes e conhecimentos que não se comunicam e não se interagem”.

Com o tema “As novas pautas da sustentabilidade”, o Fórum reuniu jornalistas e representantes que defendem, entre outras iniciativas, a inclusão da disciplina Jornalismo Ambiental nas grades curriculares dos cursos de jornalismo de todo o país. “Usar o jornalismo para enganjar corações requer uma visão diferente”, exclama a gerente de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica, Ana Lígia Scachetti.

A partir da faculdade, os futuros profissionais deveriam iniciar a prática de uma visão sistêmica e integrada sobre a problemática ambiental do mundo atual. “A mídia não pode tudo, mas pode muito”, ressalta André Trigueiro. O muito do qual o jornalista se refere é dispor de comunicadores com uma visão holística sobre o tema Meio Ambiente. Só então o jornalismo será capaz de vislumbrar as “novas pautas da sustentabilidade”.

O jornalista André Trigueiro (foto: Anne Rodriguez)

O 2º Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental foi muito além da discussão da nova (e ideal) grade curricular nos cursos de Jornalismo. Ali, pude ampliar, ainda mais, a minha visão sobre a jornalista que pretendo ser. Em especial, quero ressaltar a oportunidade de conhecer outros estudantes de jornalismo que dividem comigo a mesma paixão pelo Meio Ambiente; por conhecer o Heródoto Barbeiro (meu ícone no Radiojornalismo); e por conhecer e entrevistar, o André Trigueiro (minha referência na carreira que quero seguir).

E…
No próximo fim de semana, dias 26 e 27/05, volto à São Paulo para, desta vez, participar de um curso sobre Jornalismo Ambiental, na Escola de Comunicação do Comunique-se.

Até a próxima semana...

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Anne Rodriguez
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quinta-feira, 17 de maio de 2007

2º Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

As novas pautas da sustentabilidade” é o tema do Fórum, que irá reunir cerca de 200 profissionais de comunicação para debater os novos temas relacionados à Sustentabilidade e à Responsabilidade Socioambiental Empresarial (RSE), no próximo sábado, em São Paulo.

O II Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental contará com diversos profissionais da área de comunicação e meio ambiente. Entre eles, estará o jornalista ambiental André Trigueiro, da Globo News, e autor dos livros Meio Ambiente no Século 21 e Mundo Sustentável. Também estará presente o jornalista Heródoto Barbeiro, da CBN, entre outros.

O evento terá quatro mesas redondas com os temas: A Questão Urbana; Meio Ambiente, Economia e Sustentabilidade; Impactos do Consumo no Meio Ambiente e As Novas Pautas e as Mídias Ambientais.

O II Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental será um evento "Carbono Neutro". Todas as emissões de dióxido de carbono (CO2) necessárias para sua realização serão inventariadas e neutralizadas através do plantio de árvores certificado pela SOS Mata Atlântica, de acordo com a divulgação do newsletter O Jornalista.

Eu estarei lá participando do evento, neste sábado (19/5), em São Paulo. A ansiedade maior é para encontrar com o jornalista André Trigueiro, um dos autores sobre jornalismo ambiental que embasa a minha pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

No próximo post, divulgarei aqui as principais novidades sobre o Jornalismo Ambiental discutidas no Fórum.

Até lá…

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terça-feira, 8 de maio de 2007

O que é Meio Ambiente?

O meio ambiente não é algo isolado, é parte constante de todos os processos da vida humana. Quando se introduz no dia-a-dia das pessoas a necessidade da preservação da natureza, devem ser oferecidas também informações que ampliem a visão equivocada de que meio ambiente é apenas fauna e flora.

De acordo com o jornalista André Trigueiro, “reduzir o meio ambiente à fauna e a flora é, definitivamente, um erro de grandes proporções”. (2005: 77).

Este é o ponto fundamental que irá nortear o trabalho diário do jornalista ambiental. Afinal, o jornalista que pretende abordar esse filão deverá, em primeiro lugar, ampliar a sua consciência ambiental.

O Meio Ambiente
O sentido original da expressão meio ambiente corresponde a um termo de ecologia.

Segundo o geógrafo francês Pierre George, o meio ambiente é, ao mesmo tempo, um meio e um sistema de relações. “A existência e a conservação de uma espécie encontram-se subordinadas a equilíbrios entre processos destruidores e processos regeneradores de seu meio”. (1973: 7).

A inter-relação entre os organismos vivos da Terra já era especulada ou conhecida desde a Antiguidade, porém, era também, muitas vezes, mal compreendida devido à falta de elementos teóricos e científicos.

Ainda há, a interpretação equivocada dos conceitos dessa relação dos organismos vivos ao meio vital. “Existem tantos universos dos sentidos quantas espécies vivas sobre a Terra e são os sentidos de uma espécie viva que delimitam o seu universo vital”. (GUÉRIN apud DUSSART, 1979: 3).

O universo visual dos animais não é o mesmo do homem, pois cada um tem a sua maneira de perceber o ambiente em que vive e apresenta limites distintos de sensibilidade a qualquer estímulo. Essa percepção demonstra o limitado conhecimento humano sobre o meio que o cerca. (cf. DUSSART, 1979: 2).

Ou seja,
Ampliar o conceito do que é meio ambiente é vislumbrar a inter-relação de todos os organismos vivos do planeta. O homem, enquanto animal racional, é o único ser vivo que têm a possibilidade de expandir a sua consciência sobre o meio que o cerca de forma a garantir a sobrevivência de todas as outras espécies.

Aos jornalistas que pretendem abordar esse filão, cabe a responsabilidade de transmitir as informações que vão auxiliar o público a ampliar a consciência ambiental.

E, aqui começa o meu compromisso com vocês.

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Referências Bibliográficas

CHARBONNEAU, J.-P. e CORAJOUD, M. e C. (et al.). Enciclopédia de Ecologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1979.

GEORGE, Pierre. O Meio Ambiente. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1973.

TRIGUEIRO, André. (org.). O Meio Ambiente no século 21. Campinas: Sextante, 2003.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Você não queria mudar o mundo?

Porque uma imagem vale mais do que mil palavras...

Sintam a mensagem desse vídeo!

segunda-feira, 19 de março de 2007

Vamos diminuir esses números?

Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água.

O nosso bem mais precioso está em extinção. A água potável está cada vez mais escassa. Vamos aproveitar o clima dessa semana de comemoração do Dia Mundial da Água para repensar nossas atitudes e explorar as soluções do atual problema ambiental.

Abaixo, exponho alguns números importantes para auxiliar nossa conscientização quanto a preservação da água potável.


*Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas passam sede
*Em 20 anos, 60% do planeta viverá a seca
*O Banco Mundial diz que a água será o petróleo do futuro
* 97% de toda a água do planeta não serve para consumo por ser salgada
*30% da água tratada no Brasil perde-se pelas ruas graças aos vazamentos
Dados da revista Istoé, 21/03/2007


O que você sentiu ao ler esses números?

Medo?
Pois é! Mesmo com um pouco de otimismo, dá medo imaginar como será esse "futuro" que as previsões creditam para nós.

Tristeza?
Claro! Como é triste perceber a que ponto chegamos... escassez de chuvas, guerras por causa da água, desequilíbrio ambiental, etc.

Indiferença?
Nossa!! Então você está numa redoma de vidro, onde as consequências da escassez de água vai atingir a todos, menos você e as pessoas que você gosta.


A intenção desses números não é assustar, não é desanimar e nem apelar. É aproveitar a aproximação do Dia da Água, para dar mais ênfase no panorama ambiental do Planeta, estimulando uma reflexão sobre a nossa responsabilidade diante dessa realidade.

E, mais números...
Vamos ajudar a diminuir esses números?

Escovar os dentes por 5 minutos

Com a torneira aberta gastam-se 12 litros
Com a torneira fechada, gasta-se
1 litro

Barbear-se por 10 minutos
Com a torneira aberta, gastam-se
24 litros
Abrindo-a só para lavar, são gastos
4 litros

Lavar o carro por 30 minutos
Com mangueira aberta são gastos
560 litros
Com baldes são gastos
40 litros

Regar jardim por 10 minutos
Com mangueira são gastos
186 litros
Com mangueira de fecho-revólver são gastos
96 litros

Dê preferência para o chuveiro normal
Num banho de 15 minutos são gastos
45 litros
Enquanto com ducha, consomem-se
135 litros

Não use o vaso sanitário como lixeira
A cada descarga são gastos
10 litros

quarta-feira, 7 de março de 2007

A estréia

Who's to say what's impossible?
Well, they forgot this world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything...

[Upside Down - Jack Johnson]

Estréia do Natureza em Pauta!

O objetivo desse blog é expor a urgência da preservação do meio ambiente. Todos os assuntos aqui tratados estarão direta e/ou indiretamente relacionados com a natureza. Será um espaço de discussão e reflexão sobre a contribuição do jornalista na construção da consciência ambiental da sociedade. Este, inclusive, é o tema do meu TCC. Como o Jornalismo Ambiental pode contruibuir para a conscientização das pessoas sobre a necessidade da preservação do meio ambiente? Iremos descobrir juntos...

Estou muito feliz em poder colocar minhas mensagens sobre o meio ambiente numa garrafa virtual para que ela navegue na web, e chegue onde tem que chegar.

Vida longa a esse blog!!
Sucesso a todos nós!