sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ufa! Dever cumprido

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

A noite do último dia 27 de novembro permanecerá por muito tempo na minha memória. O dia mais esperado do ano chegou e consegui realizar o que me propus a fazer há um ano, quando decidi abordar o jornalismo ambiental no meu trabalho de conclusão de curso.

Quanta emoção! A sensação de chegar ao fim de mais uma etapa da minha vida não poderia ser diferente... Há um ano eu dei início a proposta de abordar o jornalismo ambiental, quando ainda nem sabia direito do que se tratava realmente e não tinha noção do quão importante é essa especialização do jornalismo.

Se eu já tinha uma queda pelo tema Meio Ambiente, hoje eu sou totalmente apaixonada por ele. E quero dedicar a minha profissão na realização de trabalhos que tenham o Meio Ambiente como foco principal. Essa é a minha área: jornalismo ambiental.

As considerações da minha banca examinadora, composta por professoras e mestres competentes do jornalismo (Bianca Freitas, Eliane Freire e Fafate Costa), foram essenciais para fortalecer a minha vontade em me aprofundar nesse tema. Fiquei extremamente satisfeita com as sugestões e os elogios da banca. Estou indo pelo caminho certo...

Durante a apresentação


Que dia especial! Realizei mais um sonho, cumpri mais uma etapa da minha vida. A noite do dia 27 de novembro de 2007 permanecerá por muito tempo ainda na minha memória e no meu coração. Quanta emoção poder realizar um trabalho que me trouxe inúmeras descobertas e gratificações!

O jornalismo ambiental é realmente apaixonante...

Ao final da apresentação, só agradecimentos

Agradeço a todos àqueles que contribuíram com o meu trabalho de diversas formas. Estou muito feliz em concluir o curso de jornalismo com o conceito "A" e com a melhor sensação de dever cumprido.


*******************
Anne Rodriguez
Estudante do 4º ano de Jornalismo - FATEA - Lorena/SP
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN:
annerodriguez@hotmail.com
Orkut: Anne Rodriguez

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Lei da ação e reação

Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP

O descarte indevido do óleo de cozinha no meio ambiente contribui para a formação das enchentes, poluição das águas e efeito estufa.



Uma vez por semana, na casa da dona Maria José Pinto Rodrigues, em Lorena, filhos, noras, genros e netos se reúnem para o típico almoço de domingo. A dona-de-casa consome, em média, cerca de ½ litro de óleo de cozinha para preparar o tradicional almoço em família. Após o uso, se esse óleo comestível for jogado no ralo da pia ou despejado na terra do jardim, dona Maria estará contribuindo com as causas da poluição da água potável e com o efeito estufa.

O descarte indevido do óleo de cozinha é uma atitude que contribui para tornarem concretas as previsões da Organização das Nações Unidas sobre as conseqüências da ação do homem no meio ambiente, divulgadas amplamente no início do ano. Entre as previsões relatadas pelo
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à ONU, está a constatação de que, em 20 anos, cerca de 60% da população mundial não terá acesso à água potável.

Um litro de óleo de cozinha contamina cerca de um milhão de litros de água, divulgou o Comitê das Águas de Lorena. Pelo ralo da pia, o óleo que não fica retido no encanamento chega à Estação de Tratamento de Esgotos, contamina a água e atrapalha o processo de tratamento das Companhias de Saneamento Básico. Na terra, o óleo de cozinha deixa o solo impermeabilizado, a água da chuva não escoa e ocorrem as enchentes.

Mas, na casa da dona Maria, o óleo de cozinha usado volta para a panela para ser transformado em sabão. Mesmo sem saber, há mais de dez anos a dona-de-casa ajuda a evitar o descarte indevido do produto no meio ambiente. “No começo eu fazia o sabão por economia. Quando descobri que também posso ajudar o meio ambiente com essa atitude, ficou ainda melhor produzir o sabão reciclado. A gente faz economia e ajuda a natureza”, alegra-se.


A iniciativa da dona-de-casa contribui para a diminuição dos gases causadores do efeito estufa. O professor de Química Ambiental da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), Francisco Chaves, explica que o óleo de cozinha gera a emissão do gás metano durante a sua decomposição. “Esse gás contribui oito vezes mais para o efeito estufa do que o dióxido de carbono (CO2)”, enfatiza.


O descarte do óleo comestível ganhou a atenção do Comitê das Águas de Lorena. Em março deste ano, o órgão lançou o
Programa de Coleta do Óleo de Cozinha Usado, na cidade. “As pessoas podem separar o óleo em garrafas
pet e o único trabalho será levar esse material no posto de coleta mais próximo de sua casa”, argumenta o presidente do Comitê das Águas, Celso Giampá. (veja abaixo os locais de coleta do óleo de cozinha usado).




Uma parte do produto arrecadado pelo Comitê das Águas é reservada à Associação dos Moradores do bairro Novo Horizonte para a produção do sabão. O restante do óleo comestível usado está sendo armazenado e, no futuro, será destinado à produção de ração animal e biodiesel. “O bom seria se todos tivessem o mesmo ideal para melhorar o futuro do planeta. Eu busco fazer a minha parte. São pequenas ações, mas se cada um fizer alguma coisa, será mais fácil ajudar o planeta”, conclui dona Maria.


Alguns postos de coleta do óleo de cozinha usado em Lorena

ACIAL (Associação Comercial e Industrial de Lorena)

AEAL (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Lorena)

Semear (Secretaria do Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Social)

Secretaria da Educação

Distribuidora de Água Obelix


As imagens foram retiradas dos sites:
Imagem 1: lacosazuis.blogs.sapo.pt/arquivo/bolo06.jpg
Imagem 2:
www.esec-qta-marques.rcts.pt/Projectos/oleo2.gif
Imagem 3:www.conpet.gov.br/.../sabao_dica.jpg

*******************
Anne Rodriguez
Estudante do 4º ano de Jornalismo - FATEA - Lorena/SP
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN:
annerodriguez@hotmail.com
Orkut: Anne Rodriguez

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eis a minha monografia


Por Anne Rodriguez - Vale do Paraíba/SP
DEDICATÓRIA
Aos meus pais,
responsáveis majoritários por esta conquista.
À vocês, Dônio e Cida, eu ofereço o resultado de mais um desafio,
mais uma etapa vencida, mais um sonho conquistado na minha vida.

Obrigada pelo esforço de vocês em tornar este momento
possível e real.



RESUMO
A proposta desta pesquisa é promover uma análise da cobertura que a imprensa regional tem dispensado aos assuntos relacionados ao Meio Ambiente no Vale do Paraíba, tendo como base que o papel do jornalismo ambiental se faz essencial e estratégico no contexto atual. Sendo assim, o estudo procura identificar no jornal ValeParaibano a forma como as informações ambientais estão sendo transmitidas, se as matérias promovem o debate e a reflexão sobre as questões ambientais da região e se o jornal e os jornalistas estão preparados para abordar o Meio Ambiente com toda a sua complexidade. Com este fim, utiliza-se como metodologia a Análise de Conteúdo sistematizada por Bardin (1972), dividida previamente em categorias definidas a partir das matérias publicadas no jornal ValeParaibano, o veículo impresso de maior tiragem no Vale do Paraíba. As edições selecionadas para o estudo correspondem ao período de 5 de junho a 5 de setembro de 2007, referentes aos textos jornalísticos publicados diariamente no trimestre posterior ao Dia Mundial do Meio Ambiente.


Obrigada a todos que contribuíram de alguma forma para que esse sonho se tornasse real. Estou muito feliz, orgulhosa e satisfeita com a pesquisa realizada. Foi muito bom passar por esse processo, por esse ritual de passagem. Na próxima terça-feira, eu pego a versão "top" da monografia na gráfica e aí é só esperar a data da banca final.

*******************
Anne Rodriguez
Estudante do 4º ano de Jornalismo - FATEA - Lorena/SP
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN:
annerodriguez@hotmail.com
Orkut: Anne Rodriguez Gasparini