terça-feira, 22 de março de 2011
O bom filho à casa torna!
quinta-feira, 26 de março de 2009
CONDOMÍNIOS AUTO-SUSTENTÁVEIS (CAS)
Em um CAS, cada módulo de sustentabilidade, como pomar, horta, geração de energia alternativa, etc, é tratado como um departamento de uma empresa, como em uma fábrica: tem plano de produção, alocação de custo, mão-de-obra, etc.
Nos CAS, os residentes exercem trabalhos voluntários em troca dos itens de sobrevivência produzidos nos módulos de sustentabilidade dentro do próprio CAS. O valor mensal de condomínio é pago com trabalho voluntário ou com dinheiro, dependendo da vontade do residente. O CAS viabiliza a sobrevivência com a maior qualidade de vida possível, a um custo que chega a ser 10 X mais baixo, podendo esta sobrevivência ser paga com trabalho voluntário dos residentes no CAS.
Os CAS criam qualidade de vida a qualquer classe social, recuperam a população mais pobre, social e economicamente e, ao mesmo tempo, recuperam TODO E QUALQUER AMBIENTE DEGRADADO.
O CAS é considerado pelos australianos a instituição mais avançada na história da humanidade. A única que consegue recuperar simultaneamente o meio ambiente e a população, social e economicamente.
Através dos CAS todos os problemas sociais, econômicos, ambientais e fundiários são resolvidos de forma definitiva a um custo baixo e nossa sociedade poderá ser redirecionada em equilíbrio para o futuro.
Há um livro que descreve em detalhes os CAS: “A Reinvenção Inteligente da Sobrevivência”.
Departamento de Biotecnologia - DEBIQ
Escola de Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo EEL-USP
*******************
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN: annerodriguez@hotmail.com
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Os nomes dos bois
O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) considerou insuficientes as informações dadas pelas três maiores redes varejistas do país – Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart – a respeito da origem da carne bovina vendida nestes estabelecimentos. Através das respostas enviadas ao Instituto, chegou-se à conclusão de que os supermercados não dispõem hoje de meios seguros e isentos para aferir se a produção de carne causa desmatamento ou explora mão-de-obra escrava ou infantil.
A rastreabilidade da carne é condição fundamental para a redução do desmatamento em uma região onde, de acordo com o IBGE, a população de bois dobrou nos últimos 10 anos, alcançando a marca de 73 milhões de cabeças de gado (três vezes superior à população de brasileiros que vivem na área da Amazônia Legal). Um terço da carne hoje exportada pelo Brasil tem origem na Amazônia.
Considerando que 18% da maior floresta tropical úmida do mundo já foram destruídos, e que a derrubada de árvores na Amazônia para a abertura de novos pastos responde por 80% dessa devastação, o consumidor de carne torna-se, na prática, um avalista dessa tragédia ambiental. A inexistência de carne certificada inviabiliza qualquer tentativa de privilegiar os segmentos do mercado que atuam na legalidade em toda a cadeia produtiva. Os bons pecuaristas têm a reputação abalada pela impunidade dos que atuam na clandestinidade, e tornam-se competitivos apenas porque não recolhem impostos.
Para piorar a situação, a construção de frigoríficos em áreas de floresta vem sendo financiada por bancos oficiais e privados sem qualquer estudo prévio que possa revelar com clareza os impactos ambientais causados pela aplicação desses recursos. Segundo o relatório produzido pela organização não-governamental Amigos da Terra (“O reino do gado – uma nova fase na Pecuarização da Amazônia Brasileira”), “a proliferação de abatedouros, assim como a compra de muitos deles por grandes grupos que os ampliam e equipam, é financiada principalmente com apoio financeiro do BNDES, e em certa medida de bancos multilaterais como o IFC (grupo ligado ao Banco Mundial) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e de bancos comerciais, entre os quais Itaú, Banco do Brasil e Bradesco”.
O que deveria valer para a carne é igualmente importante para os mercados de soja e de madeira. A moratória da soja – renovada recentemente – assegura aos importadores europeus o fornecimento de grãos plantados em áreas onde não houve desmatamentos recentes (de 2006 para cá). Por que não ampliar essa exigência para o mercado interno?
No mercado madeireiro, o exemplo também poderia vir de cima. Toda a madeira bruta ou processada comprada pelos governos (federal, estaduais e municipais) deveria ser certificada, priorizando-se nas licitações públicas os fornecedores que seguem à risca os planos de manejo.
A certificação não está imune à fraude, e qualquer movimento nesta direção demandará novos esforços de fiscalização e controle. Mas é muito bem-vindo o compromisso do Ministério do Meio Ambiente de mobilizar os esforços necessários para identificar a origem desses produtos e dividir com o consumidor a tarefa de proteger a floresta.
A rigor, quando a certificação obtida por meios confiáveis é entendida como algo elementar e referencial nas relações comerciais, todo e qualquer produto ou serviço – não apenas os da Amazônia – são passíveis de algum selo que ateste o cumprimento desse check-list socioambiental. Imóveis, veículos, roupas, eletrodomésticos, tudo o que demanda uso de mão-de-obra, matéria-prima e energia, merece algum tipo de certificação. Entramos no século XXI experimentando uma crise ambiental sem precedentes, com direito à exploração de crianças e escravos em linhas de montagem abomináveis. Quem compra o resultado dessa lógica perversa é responsável por isso.
A sociedade de consumo possui ferramentas sofisticadas e inteligentes de promover ajustes no mercado em favor da sustentabilidade. A disposição dos consumidores em comprar produtos e serviços sustentáveis já foi amplamente confirmada por pesquisas no Brasil, repetindo um fenômeno que já se consolidou na maioria dos países desenvolvidos. Entender o consumo como um ato político é um sinal de maturidade civilizatória, de respeito à vida e ao próximo.
*******************
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN: annerodriguez@hotmail.com
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Audiência de Sustentabilidade - Água de reúso
A 6ª Audiência de Sustentabilidade, promovida pela SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de Sao Paulo) aborda o tema "Água de reúso".
Poupando água potável. Você sabia que o reúso da água pode ser destinado a diversos fins urbanos, rurais e industriais? Na 6ª Audiência de Sustentabilidade, a SABESP irá apresentar algumas possibilidades de reúso deste recurso natural que é finito: a água potável.
*******************
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN:
sábado, 5 de abril de 2008
Livro mostra belezas do Parque Nacional do Itatiaia
O engenheiro agrônomo Helton Perillo Ferreira Leite lança o livro "Planalto do Itatiaia - Região das Agulhas Negras" no próximo dia 11 de abril.
Conheça algumas das belezas do Parque Nacional do Itatiaia nas páginas do livro PLANALTO DO ITATIAIA – Região das Agulhas Negras, escrito por Helton Perillo Ferreira Leite. O lançamento oficial será no dia 11 de abril, às 20 horas, na Casa da Cultura de Lorena.
Um país se faz com homens e livros (Monteiro Lobato)
Dê livros de presente. Livro também é cultura.
O livro é a melhor de todas as naves, ele nos leva a locais impossíveis.
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN:
segunda-feira, 31 de março de 2008
Novidades!
Primeira novidade: estou morando temporariamente no México. Segunda novidade: o blog fechou uma parceria com o Portal ValedoParaíba.com ¡Conheça!
Estou há dois dias no México. Vim para cá estudar espanhol por três meses. Por conta dos dias que antecederam a viagem, e por ficar sem Internet em casa, me ausentei por um grande tempo do meu blog. Quero pedir desculpas para os internautas, e aproveito para avisar que mesmo estando por aqui, no México, irei manter este blog atualizado com diversars notícias sobre o Meio Ambiente.
Acessem!
*******************
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN: annerodriguez@hotmail.com
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
As novas pautas da sustentabilidade*
O ano de 2007 teve início com previsões alarmantes sobre o futuro do planeta. A mídia acompanhou a revelação de diversos especialistas no assunto e expôs com demasiada freqüência as informações sobre o atual desequilíbrio ambiental.
O Meio Ambiente está em pauta nos principais meios de comunicação, isso é inegável. No entanto, ao contrário do que se possa pensar, o tema não é um mero modismo. Meio Ambiente é um assunto que veio para ficar. Porém, a mídia ainda não se deu conta da responsabilidade que tem nesse processo. O que ocorre é que as redações jornalísticas estão despreparadas para abordar o tema com toda sua complexidade, como justifica o jornalista Sérgio Vilas Boas, autor do livro Formação e Informação Ambiental: jornalismo para iniciados e leigos.
Concomitantemente, a Humanidade vive a Era da Informação. O homem moderno recebe mais informações em um único dia do que um homem do século XVI recebeu em toda a sua vida. As pessoas estão expostas constantemente ao fluxo de informações gerado, principalmente, pela mídia. Nesse contexto, os meios de comunicação exercem influência sobre hábitos, comportamentos e costumes da sociedade.
O jornalista André Trigueiro, autor do livro Meio Ambiente no Século 21, alerta, “a mídia não pode tudo, mas pode muito”. Os jornalistas, em especial, devem incluir com rigor e urgência nas redações a abordagem ambiental. O tema não se insere apenas nos furos de reportagem sobre catástrofes naturais, acidentes ambientais ou contrabando de animais.
Em um mundo, por exemplo, onde o problema da fome ainda não foi resolvido e a agricultura gera diversos impactos ambientais, se faz urgente a necessidade de se discutir o desenvolvimento sustentável a nível local. O tema está diretamente relacionado a economia, política, energia e hábitos de consumo.
A pauta ambiental não deve se tornar mais uma editoria no jornal, na revista, no rádio ou na televisão. O jornalismo ambiental deve ser exercido em todas as pautas, nas diversas editorias. Do contrário, a segmentação das notícias ambientais irá comprometer a articulação dos saberes. Segundo o jornalista Wilson da Costa Bueno, “esta fragmentação empresta a cobertura olhares parciais, geralmente equivocados da questão ambiental, de seus problemas e soluções”.
A afirmação encontra eco nas palavras de André Trigueiro, que garante que enquanto houver editorias ambientais, secretarias de meio ambiente e jornalistas ambientais, as pessoas não saberão compreender o meio ambiente de modo sistêmico. Para a consolidação do desenvolvimento sustentável do planeta, o olhar sistêmico é aquela postura que garante a Humanidade compreender que todos os problemas estão interligados e são interdependentes.
Eu e André Trigueiro durante o II Fórum Paulista de Jornalismo Ambiental, em São Paulo
O jornalista deveria começar a ampliar a sua visão do que é meio ambiente ainda na faculdade. Mas, por enquanto, o jornalismo ambiental não é uma disciplina obrigatória nas grades curriculares das faculdades brasileiras de jornalismo. A visão sistêmica precisa ser cultivada, em especial, nas redações. Só então, será possível vislumbrar novas pautas da sustentabilidade.
O jornalista, comprometido com o desenvolvimento sustentável do planeta, é aquele que saberá incluir a abordagem ambiental em qualquer que seja a editoria na qual esteja cobrindo. Não é preciso existir jornalistas ambientais em todas as redações. O que deve existir são jornalistas capazes de relacionar o tema Meio Ambiente aos demais segmentos da sociedade.
*Artigo escrito em Novembro de 2007 para a Revista TCCendo, produzida pelos formandos em Jornalismo da FATEA - Lorena/SP - Turma de 2007.
Anne Rodriguez
Graduada em Jornalismo
E-mail: anne_jornalismo@yahoo.com.br
MSN: annerodriguez@hotmail.com